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O nome Magia Negra surgiu devido a falta de conhecimento das pessoas de maior poder aquisitivo.
Muito antigamente, uma série de rituais ligados a pessoas de classe menos favorecida, como mouros, escravos, serviçais, entre outros, destacaram-se pelo medo e receio gerado entre as pessoas de classe alta.
Os rituais de magia negra englobam um amplo e difuso conjunto de diversos sistemas mágicos de origens diversas, que puxa elementos de diversas tradições e culturas não necessariamente malévolos ou religiosos, podendo muitos serem culturais ou mesmo científicos.
Mas o que é a Magia Negra?
A magia negra, é o manejo de forças sobrenaturais com intenções e propósitos maléficos.
Muitos casos de magia negra são, de fato, deturpações feitas por ignorância ou por deliberado deboche e blasfêmia.
Carroll Poke Runyon, estudioso da arte do ocultismo, destaca que essas formas de manifestações mágicas são conduzidas segundo a vontade do feiticeiro, que este deve ser firme em suas convicções e que jamais deve-se recorrer a essas práticas para fazer mal a terceiros.
Nesta concepção, a magia negra é uma forma de manifestação sobrenatural controlável apenas por adeptos treinados e, portanto, não poderá ser operada por pessoas sem o devido preparo, pois caso contrário estaria concedendo um poder muito grande a quem não pode controlá-lo o que é tanto perigoso a terceiros quanto ao próprio indivíduo.
De onde veio essas práticas?
Os grimórios ensinam a invocar demônios, adivinhar o futuro e até contatar os mortos. Famosos na Idade Média, alguns feitiços são usados até hoje.
A palavra grimório vem do francês antigo “grammaire”, que significa “gramática”.
Em outras palavras: para construir frases, é necessário seguir uma série de regras gramaticais para juntar palavras; e para fazer magia é preciso juntar vários elementos seguindo os manuais.
Quase todas as civilizações alfabetizadas escreveram livros com orações capazes de invocar demônios, receitas para amaldiçoar ou envenenar pessoas, criar amuletos ou entrar em contato com os mortos.
A obra mais antiga (datada de 5 a.C.) foi encontrada intacta na Mesopotâmia, atual Iraque, e reunia tábuas de barro riscadas em escrita cuneiforme.
Antes disso, babilônios, hebreus, egípcios, gregos e romanos já conheciam truques de magia e faziam anotações em textos.
Um exemplo do que estamos falando é o livro aaa, de origem italiana, Roma, datado no Século 9 da autoria de Leão Terceiro.
O autor, um papa (sim, o líder da Igreja Católica), teria chegado ao poder recorrendo à magia negra das mais pesadas, incluindo a prática de necromancia, ritual que invoca os mortos. Perseguido pelos próprios bispos do Vaticano que desconfiavam de seu segredo, teria escondido na França um livro poderoso.
Oguardião da obra, o rei Carlos Magno, teria usado o grimório para ampliar seu poder. O texto, uma espécie de diário do pontífice, ensina a manipular as forças do mal para alcançar o poder.
Como você pode ver, os rituais e práticas de magia são muito antigos e polêmicos, mas até mesmo nos dias de hoje, pouco se sabe sobre tais cultos, formas de tratar o oculto e invocações.
Para aprender um pouco de ocultismo na quimbanda, o livro Tranca Rua – O Poder em Suas Mãos traz ensinamentos básicos e reveladores para quem quer se aventurar na área da magia.
